Dificuldade para caminhar é um dos sintomas da Osteonecrose da cabeça femoral

Compartilhar em:

Dor na região da virilha ou nádega com dificuldade para mover a articulação do quadril e para ficar em pé ou até mesmo dar pequenos passos são alguns dos sintomas da osteonecrose da cabeça femoral, patologia decorrente de alteração da circulação sanguínea no osso, que acomete principalmente adultos jovens, predominante no sexo masculino e podem ser bilateral em 40% a 70%.

Segundo o Ortopedista e Traumatologista, especialista em cirurgia de quadril, Dr. Marco Aurelio Machado Rodrigues, as principais causas da osteonecrose da cabeça femoral estão relacionadas à pós-trauma, uso de medicamentos como corticoides ou quimioterapia, tabagismo e bebidas alcoólicas. Entretanto, de acordo com o especialista, existem os de causas desconhecidas.

Para o Ortopedista e Traumatologista, também especialista em cirurgia de quadril, Dr. Felippe Esteves Fontes Martins, a ressonância magnética do quadril é o exame mais indicado para confirmação do diagnóstico, pois as alterações precoces no osso não são vistas em um raio-x. “ Uma ressonância magnética mostra a osteonecrose da cabeça femoral bem precocemente, mesmo que ainda não cause sintomas. É um ótimo método para tentar detectar a doença, mesmo sem dor”, diz.

O tratamento é realizado de acordo com o estágio que se encontra a osteonecrose da cabeça femoral no momento do diagnóstico. Embora as opções de tratamento não cirúrgico, como medicamentos ou muletas, possam aliviar a dor e retardar a progressão da doença, as opções de tratamento de maior sucesso são as cirurgias.

“Pacientes com osteonecreose da cabeça femoral diagnosticados em fases precoces são ótimos candidatos para os procedimentos da preservação da articulação do quadril”, diz, Dr. Felippe.

Já em casos avançados da doença, onde existe destruição óssea, além do tratamento clínico, pode ser necessário uma cirurgia de artroplástia total de quadril para substituir a cabeça necrosada por uma prótese.

Uma vez estabelecido o diagnóstico e realizado o tratamento é importante ter alguns cuidados, evitando atividades de impacto e sempre que possível fazer uma avaliação com o ortopedista.