Na infância as crianças estão mais propensas a cair, seja aprendendo a andar, ou após os dois anos de idade, devido às brincadeiras e as práticas esportivas. Essas quedas geralmente são as responsáveis pelas fraturas.
Segundo o ortopedista e traumatologista, especialista em ortopedia pediátrica da Ortoimagem, Dr. Giovanni Benedet Camisão, em momentos que a queda acontece é importante ficar atento aos sintomas que são: dor, o aumento de volume (edema), deformidade local, equimose (mancha na pele) e a criança não conseguindo utilizar o membro afetado.
Existem diferentes tipos de fratura, cada uma com suas características. As completas (podem ser desviadas ou não), as em galho verde (quando somente uma parte da cortical óssea quebra e a outra fica intacta) ou até mesmo as do tipo tórus (ocorre um “amassado” na cortical óssea).
De acordo com o Dr. Giovanni Benedet Camisão, o diagnóstico da lesão é realizado através do exame físico e raio-x.
Depois de identificada a fratura o ortopedista entra com o tratamento, que pode ser conservador, onde é indicado o uso de gesso ou tala gessada na região do trauma. Outro método é a redução, que consiste no reposicionamento ósseo feito pelo médico ortopedista. Em casos mais graves é necessário procedimento cirúrgico.
A recuperação pode levar algumas semanas, tudo vai depender dos cuidados com o gesso e cumprir as orientações médicas.
Dr. Giovanni explica que muitos pais se cobram quando o filho sofre uma fratura, mas é importante destacar que não existe um método preventivo, pois se trata de um acidente. O que pode ajudar a evita-la é seguir algumas orientações, entre elas: supervisionar a criança e orientá-la sobre as brincadeiras. Nas práticas esportivas os pais ou responsável não devem abrir mão do equipamento de segurança e optar por brincadeiras em lugares que tenham grama, areia ou outro tipo de piso que amorteça impactos.