Este mês são realizadas campanhas vinculadas a cores que tem como objetivo a conscientização da população sobre diversas patologias que podem ou não ser comuns ao dia a dia, mas que precisam ter diagnóstico precoce e cuidados especiais.

De acordo com dr. Glauco Schmitt, o “Fevereiro Lilás” é dedicado a importância em conhecer doenças raras, enquanto o “Fevereiro Roxo” dá ênfase a Fibromialgia, Lúpus e Alzheirmer.

Segundo a Organização Mundial de Saúde são doenças raras aquelas que afetam até 65 a cada 100 mil pessoas. Dentre as doenças tratadas pelo Reumatologista e que são enquadradas como doenças raras podemos citar o Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Artrite Reativa, Dermatomiosite e Polimiosite, Espondilite Anquilosante, Esclerose Múltipla entre outras.

Dr. Glauco explica que existe cerca de 7 mil doenças raras descritas sendo que cerca de 80% delas têm origem genética, enquanto 20% podem ser causadas por infecções. No Brasil existem até 13 milhões de pessoas com tais doenças.

“Cada doença rara está vinculada a um grupo populacional diferente, entretanto, tem grande preferência por pessoas jovens ocorrendo frequentemente na infância. As doenças reumatológicas raras, por sua vez tem maior predileção pelo sexo feminino, mas também acomete com grande frequência adultos jovens”, diz.

Os sintomas são muito variados e qualquer pessoa pode vir a desenvolver alguma dessas doenças a qualquer fase da vida.  De acordo com o especialista, nas doenças reumatológicas, em especial, é bastante comum o quadro de dores, fraqueza, febre, tonturas, além de alterações nos órgãos que podem ser bastante discretas.

Para se chegar no diagnóstico o médico solicita exames de laboratoriais e de imagem, para analisar pequenas alterações ou anticorpos que possam das pistas sobre a doença avaliada. Tem casos clínicos que as alterações em exames de imagem são muito discretas e precisa ser realizada uma biópsia ou mesmo um teste genético.

Com a confirmação do diagnóstico inicia-se o tratamento, onde em doenças reumatológicas são administrados imunossupressores. Por se tratar de patologias crônicas dificilmente será possível atingir uma cura completa, mas a remissão com o controle da doença é sempre o alvo a ser atingido permitindo uma boa qualidade de vida.