A entorse do tornozelo é uma das lesões mais comum. Pode acontecer em atividades esportivas como nas atividades do dia a dia. Para sofrer uma entorse basta perder o equilíbrio, pisar num buraco, caminhar numa superfície irregular, quebrar o salto do sapato ou se perder em uma pequena distração. O trauma ocorre geralmente quando há uma virada forçada do tornozelo, sendo na grande maioria na parte lateral. Dependendo do caso, a entorse pode ser: leve, moderada ou grave.
O tornozelo é uma estrutura formada pela união de três ossos: tíbia, fíbula e tálus. Nela também existem inúmeros ligamentos e inserções musculares que apresentam um papel importante na função biomecânica.
Segundo o Ortopedista e Traumatologista da Ortoimagem, Dr. Ilton Ghisi Bristot, entre os fatores de risco estão: ligamentos frouxos, músculos fracos, lesões anteriores, tipo de pisada (pronada – supinada). Paralelo a isso o ambiente em que a pessoa se encontra.
Os sintomas principais de uma entorse do tornozelo são: dor articular, edema (inchaço), hematoma e dificuldade de apoiar o pé no chão.
Para se chegar ao diagnóstico o Ortopedista realiza o exame clínico e para saber o grau da lesão, solicita exames por imagem, como: raio-x, ultrassom e ressonância magnética.
Depois de identificado o trauma o especialista indica o tratamento de acordo com o grau da lesão, que consiste em repouso, elevação do membro, gelo, analgésico e depois de alguns dias a fisioterapia. Em determinados casos é necessário imobilizar com bota ortopédica e fazer uso de muletas. Quando a entorse for grave com fratura, luxação articular ou lesão de ligamento pode ser indicado o tratamento cirúrgico.
O tempo da reabilitação total do paciente é relativo e varia de acordo com alguns fatores, como: idade, gravidade da lesão, presença de outras doenças associadas e de lesões prévias na articulação acometida, podendo levar no mínimo uma semana, até um mês ou mais.
Alguns hábitos podem ajudar a prevenir a entorse do tornozelo, como: pausa durante os exercícios, fortalecer a musculatura do membro e realizar o esporte com a técnica correta. Dr. Ilton acrescenta que se o paciente já sofreu alguma lesão anterior, deverá se proteger com algum imobilizador local na prática esportiva.